quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Nas eleições de 2010, o Partido Verde alcançou a maior votação de sua história no Brasil, com quase 20 milhões de votos - ou 20% do eleitorado, e sua candidata, Marina Silva, ficou em terceiro lugar na disputa que elegeu a presidente Dilma Rousseff. Agora, o PV espera repetir - ou superar - os números de 2010 sem Marina, que deixou o partido em 2011.
Para 2014, o partido aposta em Eduardo Jorge, que não confirma sua pré-candidatura à Presidência e diz que, no momento, atua como porta-voz do partido, que irá anunciar oficialmente o candidato em junho.
Em um jardim da Faculdade de Saúde Pública da USP, ao lado da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, onde trabalha atualmente como médico sanitarista, Eduardo Jorge conversou com o UOL sobre as principais diretrizes que serão adotadas pelo partido em sua campanha presidencial e se queixou do fato de medidas polêmicas defendidas pelo PV, como a legalização do aborto e a descriminalização da maconha, terem muito mais destaque na mídia do que outras propostas importantes do partido. 
"Eu não fujo disso, mas às vezes fico triste porque os meios de comunicação querem empurrar o PV para um gueto verde ou tratar apenas dessas questões mais polêmicas e não perguntam o que achamos da reforma política, da reforma da previdência, da política internacional", disse. 
Em sua carreira política, Eduardo Jorge cumpriu cinco mandatos como deputado pelo PT, do qual foi um dos fundadores, e foi secretário municipal da Saúde deSão Paulo nas gestões de Luiza Erundina e Marta Suplicy. Em 2003, desfiliou-se do PT por conta de divergências com os métodos políticos da cúpula do partido. No mesmo ano, filiou-se ao PV e de 2005 a 2012 atuou como secretário do Meio Ambiente nas gestões de José Serra e Gilberto Kassab.

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